sábado, 23 de março de 2013

A Beleza da Loucura.

Sem a voz dos que foram/são tidos como loucos, jamais sentiríamos a graça de um refúgio, mesmo que momentâneo, do mundo que (de forma implícita) já é dominado pela lei do mais "forte". No fundo somos egoístas. Tanto que, nem sempre, reconhecemos tal condição. Mas ao mesmo tempo, enquanto seres sociais, pensamos no bem de nosso meio. Frente a confusão do mundo, sem aqueles que foram/são "do contra", e sem nossa própria capacidade de questionar os sistemas organizados, não conseguiríamos mover nossos olhos, nem nosso pescoço e ficaríamos estáticos, mirando apenas em uma direção, sem descortinar a maldade vestida de inocência ao nosso lado, nem quem ou o que está em nossas costas e nos iludindo com as miragens surgentes e tentadoras no meio do caminho.
 

 
 Charlie Chaplin. Um louco artista, poeta, ator, humorista, que em meio as tensões do mundo arrancava risos, promovia alegria e proporcionava alívio. Passou pela Primeira Guerra Mundial; pela Crise de 1929, também conhecida como A Grande Depressão e pelo domínio do Nazismo através da ascensão de Hitler.


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