domingo, 17 de março de 2013

Da morte pra vida. Da vida pra morte. Da morte(...).

O fato de o ente vivo e pensante saber que está caminhando para a morte ou que, talvez, já esteja na mesma, pode fazer dele um ser angustiado, pois se vê diante de tamanha interrogação: "O que há de ser?". Os mistérios que giram em torno da morte tornam o ser humano inquieto, pois este, perdido na imensidão, se sente inseguro do que virá, é o medo de encarar o que é até então desconhecido. Porém, a angústia que sente o ser, já é a explicação, a compreensão. Ele precisa senti-la, precisa inconformar-se, precisa duvidar, mas a precisão não é apenas íntima do indivíduo, é uma precisão universal, e que existe por si só. Nós buscamos, o que, sob o esquecimento, nunca iremos encontrar e pode ser esta uma razão de viver. Se soubéssemos de tudo, faltaria o "frio na barriga" e a graça do perigo. A morte faz parte da vida, do ciclo natural. E quiçá, já seja a própria vida, e a vida a própria morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário