A Beleza da Loucura.
Sem a voz dos que foram/são tidos como loucos, jamais sentiríamos a
graça de um refúgio, mesmo que momentâneo, do mundo que (de forma
implícita) já é dominado pela lei do mais "forte". No fundo somos
egoístas. Tanto que, nem sempre, reconhecemos tal condição. Mas ao mesmo
tempo, enquanto seres sociais, pensamos no bem de nosso meio. Frente a
confusão do mundo, sem aqueles que foram/são "do contra", e sem nossa
própria capacidade de questionar os sistemas organizados, não
conseguiríamos mover nossos olhos, nem nosso pescoço e ficaríamos
estáticos, mirando apenas em uma direção, sem descortinar a maldade
vestida de inocência ao nosso lado, nem quem ou o que está em nossas
costas e nos iludindo com as miragens surgentes e tentadoras no meio do
caminho.
Charlie Chaplin. Um louco artista, poeta, ator, humorista, que em meio as tensões do mundo arrancava risos, promovia alegria e proporcionava alívio. Passou pela Primeira Guerra Mundial; pela Crise de 1929, também conhecida como A Grande Depressão e pelo domínio do Nazismo através da ascensão de Hitler.
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